Desde os primeiros anos de vida até a velhice, passamos por diversas perdas, tais como: a individuação, com a percepção de que somos separados da mãe; ao abstermo-nos do que é proibido; a renúncia dos relacionamentos ideais e suas ligações imperfeitas; e as perdas ligadas à idade madura e terceira idade (envelhecimento, morte de entes queridos, etc.).
Frente a essas, nos sentimos frustrados, muitas vezes, e incapazes de evitá-las para nós mesmos e àqueles a quem amamos, pois perdas fazem parte da vida. Porém, são necessárias para que possamos evoluir emocionalmente, e seguir em frente.
Assim como em relação às fases do desenvolvimento humano, cada uma destas implica um novo ganho, mas também uma perda. Da infância para adolescência, adquirimos um novo corpo, mas o luto do corpo infantil; da adolescência para a vida adulta, desenvolvemos a capacidade de escolha profissional, mas perdemos a liberdade de uma vida com menos responsabilidades.
Olhar para todas essas perdas e poder elaborá-las é um desafio, por vezes difícil de superar sozinho. A psicoterapia possibilita ao indivíduo compreender que as reações às perdas vão moldando e amadurecendo nossa vida. E isso pode ser o início de uma sabedoria, de uma maior resiliência, que traga mudanças positivas no desenvolvimento pessoal.
Cammino - Clínica de Psicologia
Psicóloga Elisa S. Hanke
CRP: 07/15955
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